Novo exame promete diminuir cirurgias da tireoide em até 75%

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O funcionamento adequado da glândula tireoidiana é benéfico para todo o corpo humano.

Assim, o organismo fica debilitado quando esta não está 100% funcionando dentro do esperado.

Um dos problemas mais comuns entre as brasileiras é o câncer da tireoide.

Isso porque esse tipo de tumor é o quinto mais frequente nelas do Sudeste e do Nordeste.

Tal dado é, inclusive, do Instituto Nacional de Câncer, o INCA.

Nesse caso, então, muitas mulheres precisam fazer a retirada da tireoide.

No entanto, nem sempre essa cirurgia é necessária.

Sabendo disso, o lançamento de um novo exame promete evitar procedimentos desnecessários.

Para saber mais sobre essa novidade é fácil: basta ler esse artigo até o fim!

Exames para tireoide – Quais são? Quando fazer?

Cirurgia na tireoide: como é feita?

A cirurgia na tireoide recebe o nome de Tireoidectomia e caracteriza-se pela remoção da glândula tireoidiana.

Esta retirada da tireoide pode acontecer de duas formas: parcial ou total.

A tireoidectomia parcial é, como o nome insinua, o procedimento cirúrgico que extrai apenas um dos lados da glândula tireoidiana.

O outro lado, por sua vez, fica intacto e, consequentemente, não sofre alterações.

A tireoidectomia total é, também como o termo indica, a cirurgia que consiste na retirada da tireoide completa.

Como a glândula não vai mais existir no corpo, o paciente costuma sendo refém da reposição hormonal para que os processos vitais do organismo não sejam alterados.

Apesar da diferença, o procedimento cirúrgico é realizado da mesma forma: o médico cirurgião faz uma pequena incisão na região do pescoço para conseguir afastar os músculos que estão presentes na área.

Encontrando à glândula, o profissional retirará de forma parcial ou total.

Ao fazer a retirada da tireoide, o cirurgião fará uma quantidade certa de suturas para conseguir fechar a incisão.

Isso, então, ajudará no processo de restauração da pele que, por sua vez, também ajudará na questão de não deixar a cicatriz da cirurgia na tireoide tão evidente.

Embora a cirurgia na tireoide seja o principal método para a retirada, nem todos os casos de problemas na glândula precisarão do procedimento cirúrgico.

Na realidade, a cirurgia é realizada somente em algumas situações que deverão ser observadas e analisadas pelos médicos.

Até porque é um procedimento que precisa de cuidados especialmente aos detalhes.

Isso porque, como a tireoide fica na região do pescoço, o médico, caso erre, pode provocar outros problemas.

Um deles é o comprometimento das cordas vocais fazendo o paciente ficar rouco.

Todo procedimento cirúrgico tem seus perigos durante e após a cirurgia.

Além da rouquidão, os pacientes também ficam suscetíveis à terem deficiência de cálcio ou lesões de estruturas na região do pescoço.

Durante a cirurgia, hemorragias e infecções também podem ser danosas.

Quando operar a tireoide?

O câncer na tireoide é um problema que afeta muito mais as mulheres: cerca de três vezes se comparado com os números da doença nos homens.

Sendo assim, é o tipo de câncer mais comum na região da cabeça e pescoço. Apesar disso, a cirurgia só pode ser feita devido à:

  • Sintomas cervicais compreensivos e/ou desconforto no pescoço
  • Suspeita de malignidade no câncer
  • Queixas estéticas devido ao aumento da glândula (os famosos bócios)

Mas, para além desses casos, o médico cirurgião também pode indicar a cirurgia na tireoide para pacientes que sofrem com hipertireoidismo e que, por algum motivo, não tiveram respostas positivas com o tratamento clínico.

Nesse panorama, então, só casos mais graves da doença.

É importante ressaltarmos da importância da cirurgia da glândula tireoidiana sobrepondo quando operar a tireoide de fato.

Isso porque, infelizmente, muitos procedimentos acabam sendo desnecessários. Para evitar essas situações, vem aí um novo exame para tireoide.

Novo exame para tireoide: para que serve?

A última edição da The Lancet Discovery Science (eBioMedicine), uma das revistas médicas de maior relevância no mundo, foi publicada com uma novidade bem importante: um novo exame para tireoide.

Este recebeu o nome de mir-THYpe e foi criada por um startup do nosso país.

Tal exame, por sua vez, fora desenvolvido com base no microRNA e com apenas um objetivo: analisar a taxa de cirurgias na tireoide que poderiam ser evitadas a partir do mir-THYpe.

Nesse caso, os cientistas concluíram que cerca de 75% cirurgias são “potencialmente desnecessárias”.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Onkos, os testes em relação a esse novo exame foram realizados entre março de 2018 até a cirurgia ou até março de 2020.

O período máximo compreende pacientes que não tinham indicação de cirurgia.

Levando isso em consideração, podemos dizer que, evitando as cirurgias da tireoide desnecessárias, os médicos cirurgiões também evitam eventuais problemas, como a rouquidão, a redução dos níveis de cálcio do corpo e outros danos que citamos anteriormente.

Sendo assim, então, o que podemos fazer é esperar. Esperar que esse novo exame da tireoide seja, de fato, uma revolução nos hospitais e nos centros cirúrgicos.

Tireoidite de Hashimoto: o que é?

E aí, curtiu o nosso artigo?

Você já tinha ouvido falar no novo exame da tireoide?

O que achou da novidade?

Acha que é promissor?

 Fontes: [1] [2]

2 Comentários

  1. Manoel Osmar da Cruz disse:

    Excelente ,nos deixa mais conciente e cuidadoso.

Deixe um comentário para Manoel Osmar da Cruz Cancelar resposta

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